Nas noites sombrias das favelas
todos esperam o cavalo preto
que vem fazendo barulho pelas ruas
com suas ferraduras blindadas.
O cavalo feito para matar
aterroriza a quem deveria proteger
não respeita ninguém
Quem ele procura para condenar
já é condenado desde pequeno
Quando ele os encontra suas sentenças
já foram aplicadas
Todos na cidade o conhece
quem mora lá acha que ele deve
continuar matando e atemorizando
Quem mora aqui pensa que ele não deveria existir.
E neste jogo de empurra, empurra
O cavalo vai se criando
Com o sangue de inocentes
e as ruas da cidade nas favelas inundando.
e as ruas da cidade nas favelas inundando.
Por Valdean
4 comentários:
E além de exímio fotógrafo, não é que o rpz tb escreve!
;)
abs, Leo Melo
Em versos proferidos
Como já cantam os meninos
Que foram além da Favela
Buscando fugir dessa dor infantil
Criaram a Passarela... que é 10!
Não há diversão no circo de horror
Tanta negligência, quanta má vontade
O cavalo preto, era pra ser um pacificador
Mas, é apenas um cavalo que por onde trota fica a dor...
E ainda pensam que ajudam a cidade
Sua chegada vem com o anoitecer
Em meio ao silêncio, encontra-se a bala perdida
Lá se vai mais uma vida
Que deveria ser vivida
* Acabei de criar, está sucetível à mundanças.
Abraços!
Valdean, muito bacana o teu blog! Sou o repórter da TV Brasil que gravou com você lá no Observatório! Parabéns pelo trabalho e pelos textos!
Se quiser, passa lá no meu blog: www.babelturbo.blogspot.com
Postar um comentário