21 de agosto de 2009

Guerra e Poesia


Inicio de Dia
Por Valdean

Na pele o toque frio
evidenciava o vento que na matéria
das coisas drasticamente mexia.
A matéria circulante, circulava pelas quase ruas,
dançando com o bailar suave do vento.

A melancolia era sutilmente anunciada no vôo sem
asas dos copos, sacolas plásticas e jornais velhos lidos a dias.
Outros recicláveis também obediente subiam e desciam levemente
na corrente fria de ar que a todos atingia.

A luz brilhante do sol que naquele momento
nascia tingia de cor o inicio de dia.
No entanto, toda beleza do inicio de dia
não condizia com o que naquele mesmo dia os homens faziam.
Vestidos de preto, matavam e morriam.

Finzinho de Tarde
Por Jean

Hoje fui caminhando do trabalho até em casa. Pelas ruas de portas fechadas os mercadinhos e botecos, escolas e igrejas, corações e mentes me mostravam a face fria da solidão. Circulavam nas ruas frias naquele finzinho de tarde somente poucos vindos de suas ocupações cotidianas. Somente os cachorros andavam despreocupados. Dois dragões negros circulavam pelas ruas e levavam o incômodo no semblante das mães e de seus filhos que não tiveram aula por conta do clima quente. E nem os agasalhos esfriaram aquele clima. Eu tendo a lua, que acabava de surgir no horizonte, como companheira lembrei da sua doçura. E tudo se vez esperança...
Foto: Davi Marcos

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