O território ficou “livre”
e como enxurrada
as pessoas voltaram a transitar
A rotina frenética irrompeu elevando-se
a mil graus de euforia
Preso ao raciocínio troncudo da crítica
não me restava opção
Eu precisava perguntar
- Livre do que / pra que / porque?
Em coro os fatos me responderam
com elevada doses fisiológicas de bem-estar
“O território tá livre para transitar!”
Os fatos:
As ruas encheram-se de gente
E como num mar nadavam
Andavam de moto...
Andavam de carro...
Andavam de bicicleta...
Ou eram apenas transeuntes
No vai e vem o frenesi
deixou de ser rotina
e elevou-se ao nível da euforia
Era frenético não só pelo “livre” andar
era também pela vontade de explorar o conhecido
há tempos não visitado.
________________________________________________________________________
0 comentários:
Postar um comentário