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Revista Vírus Planetário
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Os manifestantes apontaram o “absurdo” que é numa democracia ver um
parlamentar sair do país por não ter a segurança garantida ao exercer
seu trabalho e exigiram um pronunciamento do governador sobre o caso.
A notícia que se espalhou ontem (31/10), de que o Deputado Estdual
Marcelo Freixo (Psol) iria sair do país dado à sucessivas ameaças de
morte num curto prazo de tempo feitas pelas milícias do Rio de Janeiro,
gerou uma mobilização instatânea através das redes sociais que
organizaram um ato de apoio realizado hoje em frente a Assembléia
Legislativa do Rio. Em menos de 12 horas, quase 3 mil pessoas
confirmaram presença no evento criado via Facebook para participar da
manifestação. Cerca de 200 pessoas compareceram e por volta do meio dia
se organizou uma grande roda aos pés das escadarias do Palácio
Tiradentes pela qual se revezaram estudantes, sindicalistas e políticos
com mensagens de apoio à Freixo e outras de denúncia da situação
política atual da cidade.
A também deputada estadual pelo Psol, Jandira Rocha, alertou que pode
acontecer um movimento de desconstrução da imagem de Freixo dentro da
Alerj, insinuando que a saída seria uma estratégia política para chamar a
atenção para sua possível candidatura nas próximas eleições municipais
do Rio.
Desde que presidiu a CPI das Milícias em 2008, na qual mais de 200
pessoas foram indiciadas, Freixo recebeu notícia de 27 ameaças ou planos
que elaboram seu assassinato. Só no último mês de outubro foram sete
confirmadas por fontes da própria Secretaria de Segurança do Rio, e
seguido a sucessivos convites da Anistia Internacional, o deputado
decidiu passar algumas semanas fora do Brasil em licença com sua
família. Ele disse que estará de volta ainda no mês de novembro e que a
saída teria como objetivo preparar melhor a sua segurança pessoal.
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