27 de julho de 2012

Enterrado vivo: é a forma que Luiz Fernando Bispo quer fazer campanha pra veriador


Fotos: Marcia Farias
Texto Viviane Oliveira

Sem dinheiro para investir na campanha para Vereador, Luiz Carlos Bispo, vai ser enterrado vivo. Muito conhecido na Maré pelos protestos inusitados, o ativista pretende iniciar a façanha no próximo dia 30 de julho e lá pretende ficar até 07 de outubro, dia das eleições municipais no Rio. 

O lugar escolhido por Bispo será a passarela 09 da Avenida Brasil, e durante todo o tempo que ele permacer enterrado terá transmissão ao vivo na internet, 24 horas por dia. O candidato disse que vai instalar uma antena na passarela, onde terá sinal para internet, celular e TV. Bispo pretende disponibilizar o número do seu telefone para que o público possa se comunicar com ele. 

Bispo explica que ficará dentro de um caixão, e que este terá dois canos: uma para entrada de ar, comida e roupa limpa, o outro para saída de dejetos e água do banho. “É impossível ser eleito panfletando como os outros candidatos. Essa é a minha forma de chamar atenção. É o meu jeito de de panfletar com arte”, diz. 

Não é a primeira vez que Bispo tenta ser enterrado vivo. Há alguns anos ele tentou mais não obteve sucesso. Em 2010, ele chamou atenção por construir uma gaiola de 6 metros de altura as margens da Linha Vermelha para protestar contra o muro construído na via e pelo descaso com a saúde na Maré. Em 2007, ele construiu uma casa flutuante com garrafas pet para chamar a atenção para a poluição na Baia de Guanabara. 



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Sobre processo de remoção no Santa Marta: moradores do pico se organizam para resistir


Foto: Tandy Firmino via Vírus Planetário

Texto de Itamar Silva  


No dia 25 de julho último, moradores que vivem na parte mais alta da favela de Santa Marta, conhecida por Pico do Morro, se reuniram para ouvir a apresentação do contra-laudo, produzido pelo engenheiro Maurício Campos dos Santos, sobre as condições físicas/geológicas do local onde vivem.


Em luta há mais de dois anos os moradores, em sua maioria, querem permanecer no local onde nasceram e resistiram aos momentos mais duros da favela. O local é uma das vistas mais bonitas do Rio de janeiro e, hoje, um lugar privilegiado dentro da favela de Santa Marta. Depois da instalação do Plano Inclinado que permite aos moradores chegarem em suas casas com compras, bicicletas e móveis, transportados pelo Bondinho. Depois do asfaltamento da rua Seabra Fagundes que permite o acesso à favela pelo lado de Laranjeiras. Depois da instalação da UPP no prédio que seria a Creche do Pico, a vida ali ficou muito mais fácil e por esse motivo os moradores não querem deixar suas casas para se mudarem para um apartamento de 37m² que o Estado quer oferecer neste momento.



O que o Estado está utilizando para retirar aproximadamente 150 moradores daquele lugar é a afirmação de que: vivem em uma área de risco. Por isso necessariamente tem que sair dali. No entanto, os moradores contra-argumentam dizendo que: pelos critérios apresentados pelo técnico da GEORio que esteve na favela no início de julho, “todo Santa Marta é uma área de risco”. Então, se o perigo vem do alto do morro, ameaça a todos que estão abaixo, logo, algo terá que ser feito para evitar possíveis catástrofes. De uma forma ou de outra, o trabalho de contenção naquele local será feito. Os moradores também lembram que nos mais de 80 anos de existência da favela, naquela área nunca houve acidente com mortes, apesar do abandono histórico daquele pedaço do Morro. Os barracos que caíram foram pelas condições precárias: de madeira, de estuque, velhos. Os desabamentos que marcaram tristemente o Santa Marta, ocorridos em 66/67 e em 88 e que causaram várias mortes de moradores, ocorreram na mesma área: lixão. Neste local, foi feito uma boa obra de contenção o que permitiu, inclusive, ao próprio Estado construir um conjunto de prédios. Esse fato prova que não há área de risco no Santa Marta que não possa ser requalificada.



Alguns ainda dirão que é muito caro fazer obras de contenção no Santa Marta, por isso a opção é remover os moradores daquela área da favela. Este argumento carece de muito mais esclarecimentos. Primeiro porque não há um diagnóstico preciso do que deverá ser feito naquela área em termos de contenção. Pois muito já se investiu ali a partir de 88 (construção de canaletas preventivas e alguma contenção) é necessário complementar o trabalho iniciado. Também não fica claro qual o custo deste investimento? De quanto estamos falando? É necessário se ter conhecimento desses números para se comparar com a construção de um conjunto de prédios na lateral do Morro, em área nada fácil de se construir. Como também levar em consideração a opinião dos moradores na decisão de onde investir os recursos.



No momento em que o Santa Marta ganha visibilidade nacional e internacional como lugar onde a intervenção do poder público teve sucesso, assiste-se ao mesmo tempo uma preocupação maior em atender aos turistas do que aos moradores. A informação que circula na favela é que aquela área será transformada em um parque ecológico. Outra versão diz que o Eike, sempre ele, Batista, quer construir um hotel panorâmico no Pico do Santa Marta. Outras versões correm entre os moradores e nenhuma delas beneficia as pessoas que ali moram. O Santa Marta se transformou em um bom lugar para se ganhar dinheiro com “eventos”. No entanto, há que se preservar o morro para os seus moradores. A luta do Pico é uma luta de todos os moradores do Santa Marta. O Santa Marta está entre um pequeno número de favelas do Rio de janeiro que não expandiu seu território nos últimos 20 anos e manteve numericamente sua população. Como prêmio está ameaçado de ver seu território diminuir muito mais. Este pode ser somente um começo. Os moradores precisam resistir.







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26 de julho de 2012

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25 de julho de 2012

Candidatos à prefeitura do Rio: Entrevista de Marcelo Freixo ao Repórter Rio da Tv Brasil



O blog o Cotidiano linca aqui a primeira entrevista da série de entrevistas que vai ser realizada pelo Repórter Rio da Tv Brasil com os candidatos a Prefeito da cidade do Rio de Janeiro.

A primeira entrevista foi ao ar hoje e o primeiro candidato foi o Deputado Estadual Marcelo Freixo do Psol.




 Otávio Leite, do PSDB será o entrevistado de manhã 


Página do Repórter Rio no facebook


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E a classe C hein?



Por Leandro Machado


Texto reproduzido do Blog Mural / Folha de S.Paulo


Eu me considerava um rapaz plenamente feliz até descobrir que não sou mais pobre e agora faço parte da Classe C.

Com a informação, agora sei que há empresas, publicações, planos de marketing e institutos de pesquisa exclusivamente dedicados a investigar as minhas preferências: se gosto de azul ou de vermelho, de batata ou tomate e se meus filmes favoritos são do Van Damme ou do Steven Seagal (e dublados, por favor!).

A televisão também estudou minha nova classe e, por isso, mudou seus planos: além do aumento dos programas que relatam crimes bizarros (eu supostamente gosto disso), as telenovelas agora têm empregadas domésticas como protagonistas, cabeleireiras como musas e até mesmo personagens ricos que moram em bairros mais ou menos como o meu.

A diferença é que nesses bairros, os da novela, não há ônibus que demoram duas horas para passar nem buracos na rua.

As empresas, coitadas, viram a luz em cima de minha cabeça e decidiram que minha classe é seu novo alvo de consumo. Antes, quando  eu era pobre, de certo modo não existia para elas. Quer dizer, talvez existisse, mas não tinha nome nem capital razoável.

De modo que agora elas querem me vender carros, geladeiras de inox, engenhocas eletrônicas, planos de saúde e TV por assinatura.

Não que eu não esteja feliz com meu novo status de consumidor. (Agora mesmo escrevo em um notebook, minha TV tem 100 canais de esporte e minha mãe prepara a comida num fogão novo; se isso não for felicidade, do que se trata, então?).

O problema é que me esforço, juro, mas o ceticismo ainda me dói: demoro 2h30 para chegar ao trabalho porque o trem quebra todos os dias, meu plano de saúde não cobre minha doença no intestino e morro de medo das enchentes do bairro.

Ou seja, ao mesmo tempo em que todos querem me atingir por meu razoável poder de consumo, passo por perrengues do século passado. Eu e mais de 30 milhões de pessoas que não são mais pobres, mas da Classe C.

Daqui a pouco vão me chamar de comunista. Logo eu, que só li Marx na versão resumida em quadrinhos. Fazer o quê, se o que eu gosto mesmo é auto-ajuda?

Leandro Machado, 23, é correspondente de Ferraz de Vasconcelos.
@machadoleandro
leandro.machado@grupofolha.com.br



Ps I


Outro dia conheci o cara que ajudou a organizar o blog Mural e ao navegar pelas páginas do blog encontrei o texto acima "A Classe C e eu" texto escrito por Leandro Machado e postado na Folha e mais outros sites com o nome "De repente, classe C". Foi curioso pois naquele mesmo dia tinha lido outros texto e tinha visto vídeos sobre o assunto. De qualquer forma o texto do Leandro Machado expressa um pouco do que eu estava pensando naquele dia a respeito do cortejo que as empresas tem feito a tal classe "C".


Ps II
Neste link vc acessa o blgo Mural



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A votação online para o prêmio Top Blog vai até o dia 30 de setembro e como já disse por aqui o blog O Cotidiano, este que você lê, concorre a essa parada.

Durante os próximos dias faremos uma campanha de votação aqui pelo facebook, no twitter e no próprio blog. A campanha é simples, a cada dia vou postar uma fotografia que já foi postada no blog ao longo das quase 1000 postagens que já fiz por aqui.

Esta é a 1#

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24 de julho de 2012

Quinta da Boa Vista RJ

Fotos: Francisco Valdean

Fim de tarde na Quinta da Boa Vista, RJ.


Quinta da Boa Vista, RJ

Quinta da Boa Vista, RJ

Quinta da Boa Vista, RJ

Quinta da Boa Vista, RJ

Conversa Acústica com a banda Algoz




Vi no Blog Agulha na Palha


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Campanha de votação "Prêmio Top Blog 2012


O Blog O Cotidiano está concorrendo ao prêmio Top Blog.
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