Por meio desta postagem, temos a intenção de apresentar aos leitores do blog “O Cotidiano” e das páginas no Facebook “Maré-RJ” e “Favela Fiscal”, o projeto #Marédecultura.
Na visão de muitos moradores e
intelectuais, a Maré é tida como um território culturalmente rico. E é sobre a
ótica dessa riqueza e diversidade cultural que nos próximos meses realizaremos
o projeto #MARÉDECULTURA cujo objetivo é registrar as atividades culturais que
ocorrem nas favelas que compõem o conjunto de favelas da Maré.
A iniciativa é uma ação
documental de atividades culturais, onde publicaremos ensaios fotográficos,
crônicas, poesias, e outros materiais que abordem o contexto cultural da Maré.
Além disso, vamos produzir perfis de artistas locais ou de pessoas que são
relevantes para a construção da identidade cultural da região.
De onde falamos
Queremos ressaltar que se a Maré tivesse
uma data de aniversário, esse ano completaria 76 anos de existência. A ocupação
de todo território teve, pelo menos, três etapas. A primeira corresponde ao
surgimento do Morro do Timbau (1940) e da Baixa do Sapateiro
(1947). Na Baixa do Sapateiro surgiram as famosas palafitas. A segunda etapa ocorreu
entre 1955 e 1980, onde surgiram as favelas Parque Maré, Parque Rubens Vaz,
Parque União e Nova Holanda.
Em 1992, a partir de uma ação do
governo, surgiu o Conjunto Bento Ribeiro Dantas. Quatro anos mais tarde, o
Conjunto Nova Maré e em 2000, o Salsa e Merengue, oficialmente denominada Novo
Pinheiro. Em 1994, a Maré é elevada a condição de bairro.
O projeto
#Marédecultura é um dos 15 projetos da região da Maré contemplados pelo Prêmio
Territórios de Cultura, que em sua primeira edição premiou realizadores
culturais de diversas regiões da cidade, além da Maré, Senador Camará, Vila
Kennedy, Complexo do Alemão e Complexo da Penha.
Francisco
Valdean, cientista social, fotógrafo e morador da Maré.
#MARÉDECULTURA
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