5 de agosto de 2012

A fotografia na primeira metade do século 19 no Brasil


# Datas históricas da fotografia

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Em 17 de janeiro de 1840 o francês Louis Compte , capelão da fragata L’ORIENTALE, tirou três fotografias da cidade do Rio de Janeiro, para isso usou a técnica daguerreotipia, esta técnica havia sido anunciado um anos antes na França, 1839.
As três fotografias foram tiradas na região central da cidade, uma focalizando o Paço Imperial, uma outra do chafariz de Mestre Valentim e o antigo Mercado da Candelária.
A fotografia está presente na história do Brasil desde o seu descobrimento, já em 1940 Dom Pedro II adquiriu e utilizou um equipamento de DAGUERREOTIPIA*.

1842
Primeira participação da daguerreotipia na exposição Geral de Belas- Artes da Academia Imperial, graças a pioneira da fotografia feminina no Brasil, a sra. Hippolyte Lavenue.

1851
Em 8 de março Dom Pedro II concede pela primeira vez honrarias a fotógrafos, ao outorgar o título de Photographos da Casa Imperial a dupla de daguerreotipistas Buvelot & Prat, do Rio de Janeiro.

1855 / 1862
O alemão Revert Henrique Klumb se torna o pioneiro da fotografia estereoscópica** no Brasil, assim como o primeiro  autor a realizar uma ampla documentação (com mais de 300 vistas) de uma cidade brasileira: o Rio de Janeiro.

1858
O alemão Augusto Stahl realiza o álbum de fotografias originais em pepel albuminado Memorandum pitoresco de Pernambuco.

*DAGUERREOTIPIA: Imagem produzida pelo processo positivo criado pelo francês Louis Jacques-Mandé Daguerre (1787 – 1851). No daguerreotipo, a imagem era formada sobre uma fina camada de prata polida, aplicada sobre uma placa de cobre e sensibilizada em vapor de iodo. Divulgado em 1939, esse processo teve, na Europa, utilização praticamente restrita a década de 1840 e meados da década de 1850. Aqui no Brasil, continuou sendo empregado até o início da década de 1870.

**FOTOGRAFIA ESTEREOSCÓPICA: Foi desenvolvida pelo inglês Sir David Brewster (1781 – 1868) e comercializada a partir de 1851. Consitia em pares de fotografia de uma mesma cena que , vista simultaneamente num visor binocular apropriado, produziam a ilusão da tridimensionalidade. Esse efeito era obtido porque as fotografias eram tiradas ao mesmo tempo com uma câmera de objetivas gêmeas, cusos centros ópticos eram separados entre si por cerca de 6,3 cm – a distancia media que separa os olhos humanos

Fonte: Livro “A Fotografia no Império” de Pedro Karp Vasquez


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